02 agosto, 2009

Domingo a Portuguesa

Domingueira de orgia gastronômica na casa da sogra. Ai como foi bom! Avisei a ela que iria levar a câmera para fotografar o almoço, e então ela caprichou mais do que nunca.

Minha sogra é portuguesa e cozinha muito, muito bem. Trouxe de sua terra natal heranças gastronômicas que ganharam toques de brasilidade, com a fartura de frutas e legumes que ela conheceu por aqui. Tenho que admitir: foi por causa de minha sogra que decidi aprender a cozinhar. Ela achava que eu não daria conta de alimentar bem o filho dela. Então tive que correr atrás do prejuízo para provar o contrário!

Hoje, chegando lá, fomos surpreendidos com um banquete: anchova recheada com farofa, batatas assadas, pirão, arroz fresquinho, saladinha e suflê de brócolis e couve-flor. De sobremesa: maçãs ao vinho, receita tipicamente portuguesa, com certeza!

O almoço de hoje rendeu um ótimo material para o NeoAmélia. Vou postar tudo ao longo da semana. Hoje vou começar pelo fim: pela sobremesa, que nunca tinha comido e que me arrebatou tremendamente:




Maçãs ao vinho (para quatro porções)
Esta sobremesa deve ser feita com uma maçã para cada convidado

Você vai precisar:

- 4 maçãs (gala)
- ½ litro de vinho tinto seco
- 10 colheres de sopa de açúcar
- Punhado de canela em pau
- Canela em pó

Faça assim:

- Com a ponta de uma faquinha, faça uma rodela e tire os cabinhos das maçãs. Depois fure cada uma das extremidades das maçãs com um garfo.
- Coloque as maçãs em um tabuleiro.
- Coloque uma colher de sopa de açúcar dentro de cada cavidade que foi feita com a faca nas maçãs. Salpique canela em pó por fora as maçãs.
- Misture as 6 colheres de sopa de açúcar restantes com o vinho e jogue sobre as maçãs. Distribua a canela em pau no tabuleiro com o vinho e
- Leve o tabuleiro ao forno e deixe assar em fogo baixo por 30 minutos. Abra o forno e vire as maçãs de cabeça para baixo. Deixe assar por mais 30 minutos.

Com a cocção, o álcool do vinho evapora e ele vira um molho com aspecto de licor. As maçãs ficam molinhas e suculentas. Como diria minha sogra: “É dos Deuses!”.

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